A propagação de notícias falsas no Facebook cresceu muito durante a corrida presidencial americana. Veículos de mídia e pesquisadores norte-americanos disseram que o fato pode ter influenciado a vitória de Donald Trump. Desde então, a empresa de mídia social vem enfrentando duras críticas e, por conta disso, anunciou que pretende combater com maior rigor a disseminação de notícias falsas na rede.
Para isso, tem firmado parcerias com produtores de conteúdo ao redor do mundo que ficarão responsáveis pela apuração de dados. Ou seja, o usuário poderá denunciar uma possível notícia falsa. Em seguida, esse conteúdo será analisado pelos parceiros. Se dois parceiros considerarem o conteúdo como falso, o post passará a ser sinalizado com o alerta de ‘notícia falsa’. Por enquanto, o recurso está disponível apenas nos Estados Unidos.
Os últimos parceiros anunciados foram oito produtores de conteúdos franceses, que incluem Agência France-Presse e o jornal Le Monde.
Mais transparência na visualização de vídeos
O Facebook também anunciou neste mês as mudanças na forma de comercialização de vídeos. A rede social disponibilizará agora três novas opções para compra de vídeos: compra por visualização completa, por visualização a partir de dois segundos e por visualização com áudio ligado.
O anúncio acontece meses após a rede social admitir ter inflado a métrica de visualizações de vídeos publicitários. Ou seja, o Facebook somava às métricas as visualizações de vídeos com menos de três segundos, que na verdade, deveriam ser descartadas. O erro malicioso superestimava a audiência e, consequentemente, o valor dos anúncios.
Desde então, a empresa se comprometeu a fornecer informações detalhadas sobre a exposição dos anúncios feitos no próprio Facebook e também no Instagram para o Media Rating Council (MRC), um órgão regulador independente.
Fonte: Meio & Mensagem